Livre
Liberto os “fantasmas” e desata-se-me
uma carambola de imagens faiscantes.
Paradoxalmente, os meus fantasmas nada
têm de letífero ou convencional.
Aparecem-me envoltes numa brisa de ternura,
algo semelhante a uma seiva a correr entre a vida e a morte ou até um passado
distante que de repente – porque fantasmas que se prezem, aparecem com a
velocidade e a surpresa do relâmpago – por um cheiro, um nome, um rosto, uma
palavra.
finalmente.
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