Ratos para pulgas

A duas semanas do manel nascer cismei que tínhamos ratos em casa.

A verdade é que tinha dois ratinhos amoros de peluche no berço à espera do piqueno, mas a ideia de ter um peludo verdadeiro era só assustadora. 


Virei louca (às tantas já era) e fui a drogaria gastar mais dinheiro do que nas fraldas do primeiro ano para acabar com ele. Ratoeiras, cola xpto para agarrar os ratos e mais não sei quantas armas de guerra. Comprei queijo brie porque imaginei um rato sofisticado, apesar de o ter apanhado pela sua selvajaria a deixar cocós pela casa.
Coincidiu com os anos do João e lanche com 30 pessoas lá em casa. Timming perfeito para uma louca por um plano em prática. Armadilhei tudo debaixo dos sofas e cómodas, não se via nada e caso decidisse aparecer para o festim estava assegurado. Perfeito achei eu no auge da minha inteligência gestacional.


Tudo montado e 10/15 minutos depois da festa começar aparece o golo cheio de cola e cartolinas apanhado a tentar comer o brie. Grrrrr a tal super cola que cola ratos colou o golo e ou ficava com uma cartolina na tola para sempre ou sem pelos do focinho. Claramente a segunda opção, até porque a primeira era difícil de explicar aos convidados.

Passados alguns dias e depois de reforçar o brie já sem golo, nada de rato e nada de rasto dele. Às tantas assistiu à cena e fugiu sem tentar o queijo. Ou não era rato de brie.

 Mantivemos os ratos de pelúcia e a vida continuou.

Agora está a chegar a hora do xavi e tenho uma suspeita igualmente histérica de pulgas. Até hoje não tinhamos tido destas alegrias apesar do cão se misturar connosco há quase 6 anos.

Estou a engendrar um plano robusto a ver se ela (que na verdade podem ser milhões) salta de lá para fora rapidamente.

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