a esquizofrenia das descisões

fim do ano a chegar e tudo alinhado, vida perfeita até realizares que o ano passado nesta mesma altura decidimos uma cena intensiva e foi espetacular.

era uma fase diferente, ele muito trapalhão e a precisar de um salto. e eu tinha tempo, tempo que podia dividir entre ele e o xavier e dava para tudo.
este ano no dia em que me pedem a inscrição na praia caiu a ficha. e agora? é deixa-lo ir ou voltar a estica-lo?

é que se numa altura há decisões que parecem que fazem tanto sentido, noutras temos duvidas. e nunca saberemos se o caminho que o que escolhemos é o mais certo.

dum lado temos uma criança bem, esticada todos os dias do ano e no bom caminho. uma trapalhice do pior a falar mas melhorando devagarinho. na escola a avaliação é boa mas claro nós queremos sempre melhor. sem saber bem o que é melhor na verdade.

então a dúvida instala-se: balda-se à praia e vai de intensivo ou vai a banhos e confiamos que a vida se vai resolvendo?

remoemos o remoido e decidimos confiar na praia, nas brincadeiras e nas professoras que dão tudo por ele. não resistimos a uma balda às 4as para a terapia e espetamos uma hora de natação com a Rita porque ela é sem duvida a melhor de todas.

e assim foi, 3 semanas de praia misturada com parque de diversões e todo um descanso que uma boa praia dá.

mas e se tivessemos ido de intensivo? raios que esta cena de decisões com impacto na vida dos outros é tramada. 
e que saudades de meu da intensidade deles o ano passado. Os três da vidairada.







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