que num ranking de todos os que mais precisam, não sei quem ganha/perde, mas sei que estes precisam e é uma ajuda que está à nossa mão. eisshhh até rima.
este natal ajude famílias em risco a poder ter um natal melhor oferecendo-lhes um cabaz.
o mdv ajuda famílias que são alvo da intervenção do Projecto Família, são ajudadas no sentido de promover as competências necessárias para que as crianças não sejam retiradas para instituições ou para promovendo o seu regresso a casa (no caso de terem filhos institucionalizados).
Embora haja uma certa tendência para que surjam casos de famílias economicamente menos desfavorecidas, a verdade é que a maioria são famílias muito carenciadas, com uma fraca rede de apoio familiar/ comunitária, onde coexistem problemáticas como negligência, maus tratos, fracas competências parentais, violência doméstica, desemprego de longa duração, problemas de saúde mental de um ou mais elementos, entre outros.
com a ajuda do filipe montámos um sistema para que seja mais fácil ajuda-los. basta clicar aqui por username e password "obrigado" e escolhe a família que quer ajudar.
sempre que possível poderá entregar o cabaz em mãos, mas nem sempre haverão condições para isso. receberá depois um email onde entregar mas não sendo na familia será em lisboa na rua da Beneficência, 7, 1050-034 ou em almada na Rua São Salvador da Baía, loja 4A, 2800-201.
O ano passado fomos dar um cabaz a uma familia do apoio à vida e foi uma manhã muito boa de natal. ainda que nos custe a eles é-lhes impossivel comprar. juntos podemos ter todos um natal mágico.
11/26/2017
11/25/2017
o campo (de batalha) no bairro para a festa do meu né
as festas de anos são uma alegrias para os filhos e uma selvajaria para os pais.
sou das que gosta de convidar todos porque acho que as vidas se festejam e se vivem com as nossas multidões, sou a favor desse conceito na teoria, na prática também mas numa versão sado-maso.
este ano não foi diferente e, sendo que o manel queria implementar a estratégia de jogo que anda a desenhar há meses, fomos directos ao clube de futebol do bairro. a ultima vez que lá tinha estado foi na minha festa algures entre 8-10 anos e estava igual mas com mais ervas daninhas. Clube de futebol do palmense, diz que foi o meu bisavô a fundar, continua com as estruturas quase da época.
castiço e quase sem nenhuma estrutura levámos tudo para o acampamento de futebol ou picnic vintage nas bancadas mal acabadas. e foi isto, miúdos (e miúdas) que queriam jogavam à bola, miúdas (e miúdos) que queriam faziam t.shirts para elas e para os jogadores. e todos comiam.
tentei simplificar tudo ao máximo, 7 anos depois já sei o que a casa gasta, ainda assim surpreende-me sempre o caos e trabalham que uma festa envolve. há sempre alguém a querer água, casa de banho, guardanapo, o brinquedo do outro ou não quer nada mas anda nú a correr à chuva ou a dançar perto do precipício. há sempre um filho a pedir colo ao mesmo tempo que tentas acender velas e tirar fotos ou só ter uma conversa banal com uma amiga de sempre que aparece. há sempre imprevistos e previsto de que me esqueço. acho uma cena incrivelmente importante para eles mas equiparável a uma bulldozer para nós.
gosto de fazer tudo e um bolo porque a minha mãe também me fazia e acho isso parte da magia. arrependo-me sempre nas horas seguintes e meses depois volto a agarrar como o desafio da minha vida. o campeonato das festas nas nossas vidas está cada vez mais exigente, cada uma mais xpto que a outra, mesas impecáveis cheias de bolos de formas perfeitas e bolachas a condizer. e dá gozo planear mas é importante manter a sanidade e a carteira. 10 babyssiters em fila talvez não fosse um mau investimento mas com a liquidez existente continuaremos a pagar com o corpinho. e é o que faz sentido. os convidados são parte da família e ajudam sempre muito. há até dos que jogam futebol com eles às costas.
uma festa nossa envolve sempre pelo menos 3 avós, 10 tios direitos, 5/8 amigos dos pais, 9 primos, 9 filhos de amigos de pais, 10/20 amigos da escola, 3 irmãos e 2 pais.
parabéns meu né. hoje nem quero pensar nisso mas para o ano há mais.
sou das que gosta de convidar todos porque acho que as vidas se festejam e se vivem com as nossas multidões, sou a favor desse conceito na teoria, na prática também mas numa versão sado-maso.
este ano não foi diferente e, sendo que o manel queria implementar a estratégia de jogo que anda a desenhar há meses, fomos directos ao clube de futebol do bairro. a ultima vez que lá tinha estado foi na minha festa algures entre 8-10 anos e estava igual mas com mais ervas daninhas. Clube de futebol do palmense, diz que foi o meu bisavô a fundar, continua com as estruturas quase da época.
castiço e quase sem nenhuma estrutura levámos tudo para o acampamento de futebol ou picnic vintage nas bancadas mal acabadas. e foi isto, miúdos (e miúdas) que queriam jogavam à bola, miúdas (e miúdos) que queriam faziam t.shirts para elas e para os jogadores. e todos comiam.
tentei simplificar tudo ao máximo, 7 anos depois já sei o que a casa gasta, ainda assim surpreende-me sempre o caos e trabalham que uma festa envolve. há sempre alguém a querer água, casa de banho, guardanapo, o brinquedo do outro ou não quer nada mas anda nú a correr à chuva ou a dançar perto do precipício. há sempre um filho a pedir colo ao mesmo tempo que tentas acender velas e tirar fotos ou só ter uma conversa banal com uma amiga de sempre que aparece. há sempre imprevistos e previsto de que me esqueço. acho uma cena incrivelmente importante para eles mas equiparável a uma bulldozer para nós.
gosto de fazer tudo e um bolo porque a minha mãe também me fazia e acho isso parte da magia. arrependo-me sempre nas horas seguintes e meses depois volto a agarrar como o desafio da minha vida. o campeonato das festas nas nossas vidas está cada vez mais exigente, cada uma mais xpto que a outra, mesas impecáveis cheias de bolos de formas perfeitas e bolachas a condizer. e dá gozo planear mas é importante manter a sanidade e a carteira. 10 babyssiters em fila talvez não fosse um mau investimento mas com a liquidez existente continuaremos a pagar com o corpinho. e é o que faz sentido. os convidados são parte da família e ajudam sempre muito. há até dos que jogam futebol com eles às costas.
uma festa nossa envolve sempre pelo menos 3 avós, 10 tios direitos, 5/8 amigos dos pais, 9 primos, 9 filhos de amigos de pais, 10/20 amigos da escola, 3 irmãos e 2 pais.
parabéns meu né. hoje nem quero pensar nisso mas para o ano há mais.
tudo isto antecedido de uma noite com melhores amigos. fizeram pizzas, combates de piões e viram filmes projectados na parede do quarto até caírem para o lado. eu devo ter caído antes.
11/23/2017
tudo o que quero para eles este natal
Este ano vou passar
por freak e vou pedir a todos os que querem dar presentes aos meus filhos no
natal que deem livros.
Eles têm todos coisas a mais e recebem sempre muito mais
coisas do que conseguem digerir e dar valor. As pessoas (tios, tios avós e amigos dos pais) fazem por bem e eu agradeço
muito mas este ano, para bem de todos, não quero que isso aconteça. Não quero
depois ter de esconder metade, não é justo para quem dá nem para quem recebe.
Os pais, avós e
padrinhos têm exceção aberta e podem dar o que gostavam mesmo de dar (ou
livros) mas mais ninguém. Se derem eu tiro de circulação ficam a saber :).
Não é mau feitio nem
uma cena alternativa é só a preocupação de que o consumismo de hoje não lhes
tire nem os valores nem o tempo de brincar com o que gostam. Lembram-se do que
é que gostavam quando eram miúdos? Eu adorava o playmobil e passava horas naquilo,
montava desmontava e montava outra vez. É claro que foi um dos primeiros
presentes que lhes dei, isso lego, pistas, carros e miniaturas. Depois disso
têm recebido todo um catalogo de coisas novas por ano que não têm tempo de
explorar, por culpa minha também. são 3 x brinquedos demais, é muito. é demais. Stop.
É chato ter de
pedir, mas educar tem o seu quê de chato de mau da fita e se tiver de fazer
esse papel: faço.
Para livros acho que
há sempre mais espaço. Eles adoram. Ler à noite, à tarde, levam para a escola,
lêem sozinhos ou uns aos outros e gosto desse hábito. Gostam de ler os mesmos
de sempre e gostam de descobrir novos e sendo que o ano tem 365 dias (quando
corre bem) livros dão pano para mangas. Juntei todos os que consideram saber de
historias e recomendo este montão. Do mais solidário ao mais cheio de cor.
Este natal vou cortar nos brinquedos e encher os miúdos de histórias.
1.a forma de uma formiga (solidário) |2.a aldeia da esperança (solidário)* | 3.que cores têm as tuas palavras | 4.a bola amarela |5.a casa da mosca fosca | 6.pê de pai | 7.O que sabe a lua | 8. cucuedo | 9.és mesmo tu? | 10.os pais não sabem mas eu explico* | 11. a lagartixa comilona | 12.o que há* | 13.cheguei atrasada à escola porque... | 14.a aventura do pato raimundo | 15. o mundo ao contrário | 16. saco de mentiras, paixão de verdade*
*livros para miúdos mais velhos
11/13/2017
#amadostakeoverthailand
Ainda com as voltas
trocadas desta viagem tão boa.
Não dá bem para
acreditar que a podemos fazer. Foi uma sorte dos diabos termos alugado a casas
(obrigada Diogo e Sandra) e investido tudo o que sobrou nisto. Seria mais
prudente termos guardado numa mini poupança para as milhares de despesas do dia
a dia decidimos brincar aos miúdos: pensar que vai correr tudo bem e aproveitar
só o momento. Temos sorte de ter as costas quentes e pais que no limite, se
tudo de imprevisto deslizar, nos ajudarem. Esperemos não ser preciso e recomeça
hoje a vida mais regrada, com a possibilidade de fechar os olhos e lembrar
sempre aquelas aventuras do outro lado do mundo.
A quem quer saber e
interessar compramos a viagem numa oportunidade da holiday pirates, reservei casa no airbnb, ficavam a faltar 3
noites (2 por nabice minha) e reservamos a primeira aqui e a segunda aqui. O holiday pirates tem viagens
de londres por isso ainda lhe juntamos os voos de lisboa londres. No total
devemos ter gasto 5,5 mil euros com tudo (partilho porque gostava que me
dissessem a mim mas se der comentários estranhos tido ;) ).
O foco não foi tirar
fotos nem apanhar momentos, foi aproveitar e desligar do mundo para nos
ligarmos [mais] uns aos outros. A duvida de irmos a dois ou os seis claro que
surgiu mas sentimos que tantos dias poderíamos aproveitar melhor todos nesta
idade em que são ainda tão nossos e com memorias que, principalmente nós,
guardaremos para sempre. A tanica guardará muitas também, não tem idade para
ser só tão nossa assim mas tem. E quando daqui a uns anos seguir a sua vida,
leva e deixa esta viagem dos seis no coração. Nós os dois tivemos tempo para
namorar e discutir como é normal que aconteça fora das comédias românticas da
vida real. Tivemos tempo para ler, dormir muito e gozar o melhor que temos que
são eles e nós.
O melhor: a
paisagem. A água quente. Andar de tronco nú (os miúdos). A comida. A simpatia
das pessoas (sem ser demais). A liberdade. A facilidade de tudo.
O pior: o lixo
nalgumas praias (vindo do mar ou das pessoas ?!). A quantidade de gente nas
praias mais conhecidas. O facto deles não falarem inglês e não poderes
conversar e perceber melhor a cultura (eu adoro essa parte).
O que achávamos que
íamos fazer e não fizemos: ir aos elefantes, lemos em todo o lado que eram mal
tratados decidimos não ir. o guia levou-nos aos macacos que diz que eram muito bem tratados, não tenho a certeza de que sim mas fomos.
E uma viagem de 31
horas com miúdos: Livros para pintar, DVD portátil, marcar viagens à noite e
Atarax no bucho para embalar no sono. Cada um levou uma mochila com camisola e
brinquedos, eles adoram a coisa (a maior parte das vezes) e ajuda a reduzir a nossa
carga de tudo do resto.
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