histórias da nossa vida e o caminho até ao baptizado do martim


Sexta feira de chuva é dia de relembrar coisas boas. Já não se escreve em blogs, já não se tem tempo nem para escrever nem para ler. As vidas andam a mil. Por muito que leia, releia e queira parar nem sempre consigo. Estamos a fazer um curso de mindfullness que tou a adorar embora me sinta ainda meio que impaciente à esperar de grandes emoções que me façam rir e chorar, quando afinal tudo o que é suposto é estar. Realizo que das coisas que mais me trazem ao momento presente é parar e observar tudo o que se passa que me traz mais paz e alegria. Sinto-me verdadeiramente privilegiada. Ainda que a vida não seja obviamente perfeita. Tenho saudades da minha mãe e debruço-me sobre mim à procura de descobrir emoções escondidas porque a verdade é que apesar da falta que me faz estou em paz. Não sei se me está a escapar alguma parte do luto, não sei o que é suposto, sei que este ano e a oportunidade para estar com tempo nas coisas foi mágico. Começou por ser muito duro, muito mais duro do que se imagina ao mesmo tempo que quando contado parece quase historia de outro. Foi o que foi. Depois o martim e os percalços dos primeiros tempos de vida. O bips das maquinas a apitar tão parecidos com as que tinhamos desligado um mês antes. Estar comigo e com os meus e agarrarmo-nos ao que importa. Foram tantas coisas que é difícil começar a escrever e não virem mil historias intercaladas. Historias das historias, pessoas das historias, as minhas e as que a vida nessas historias me trouxe. Foi muito bom encontrar amor nos sitios mais duros. Foi muito bom conseguir ver isso. Tivemos muita sorte. Quando digo isto não quero que pensem que não tenho umas saudades imensas da minha querida mãe, que as sinto todos os dias. A vontade de ser feliz pelas duas continua maior. A vontade de dar o amor que daria aos nossos. Que nos dias de festa não seja triste, sejam na mesma de alegria.

Por isso neste dia de chuva partilho as fotos desde dia que foi tão bom: os anos da mãe e o baptizado do martim. Não tive tempo de fazer grandes penteados mas a verdade é que por tudo o que escrevi acima isso quase não fez falta. Havia alegria. Estávamos em família com amigos da mãe e colo que é tão bom sentir. vesti um vestido da mãe, uns brincos que me deu a super Catarina vassalo e senti como tão especiais.

Obrigada ao pai que tratou das comidas e bebidas. Não interessa se os croquetes foram roubados pelas crianças quando a missa ainda ia a meio. Não interessa se a malta não ficou jantada. Interessa que haviam crianças a correr cheias de alegria, haviam adultos a querer saber e a dar colo. Estávamos todos ali. E neste sorriso e paz sei que estava também a minha querida mãe.

























































sobre o dia. igreja de santo amaro de Alcântara. comes e bebes à porta. demos medalhinhas compradas na livraria dos salesianos de lisboa (0,30 cêntimos cada) que pusemos em fios do chinês. o bolo fez a tia mãe da maria e nós decoramos. as flores que compramos sempre a pensar nas que a minha sogra gostava, gosto de olhar para elas e a sentir ali na leveza que só as flores. porque temos a sorte de ter muitas coisas na vida pedimos que os presentes fossem donativos para a festa da tua vida e com isso prolongar festa e alegria. as fotografias foram do mágico simão pernas 
Os padrinhos foram obviamente pessoas muito importantes. o espectacular coro feito de família do lado do João que generosamente torna tudo tão mais suave e encantador. foi isto. foi muito bom.

Comentários

  1. maravilhosa família, muitas felicidades :)

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  2. tão bom...tão intenso...tanto amor...

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  3. Tudo lindo, simples, com tanto significado... Muitos parabéns 👏 felicidades para o Timtim ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

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  4. A vossa família acrescenta uma força enorme à minha vida! Obrigada!

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