Primeiros dias e impressões


Chegámos ao tão esperado destino: perto da mãe.
Chegámos com tudo e prontos para tudo, mas esperando sempre que não seja preciso quase nada. Que ela melhore a olhos vistos, quase todos os dias até que volte connosco.

Ficou muito contente de nos ver e estamos todos muito contentes de aqui estar. O plano é dar-lhe a sensação de casa o máximo possível, mais ainda do 12h às 16h entre as horas do antibiótico e que podemos planear a fuga.
Todos os dias planeamos almoços que goste a ver se engorda e ganha forças para esta batalha. Está fraquinha porque a infeção tem sido brutal a acabar com a força nas costas, e consequentemente nas pernas e por todo o lado.

Chega a casa e temos o circo montado. Os miúdos têm historias, musicas e aventuras. Dão mergulhos e fazem todos os truques da manga para fazer esquecer todas as dores de quem tem de se levantar sem forças.

Depois há os remédios que toma. Quase todas as avós tomam remédios e os netos estão habituados mas estamos todos saturados dos efeitos destes. A mãe tem levado com doses muito fortes durante muito tempo e isso tem afetado às vezes a sua consciência. Esses são os momentos mais assustadores que temos tido, mas juntos tratamos de todas as manobras de distração para podermos reduzir os remédios das dores. As de falta de estrutura, a de movimentos e as de quem tá muito saturada.

À tarde quando a avó volta com o avô à clínica para descansar e continuar o tratamento nós fugimos à procura de mais aventuras e historias para o dia seguinte. Diz que há cascatas magicas, praias de sonho e caminhadas entre montes e vales. Temos muito que descobrir e aprender. É muito disto que tem sido feito o caminho, é certo que juntos o caminho parece muito mais fácil e com muito mais sentido.







temos ainda tido armas muito poderosas que são pessoas boas que entram na nossa vida só para nos resolverem temas do caminho. mas só isso dava um grande post. fica prometido.

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