Fugir pro outro lado do mundo
Daqui a uma semana vamos para o outro lado do mundo.
O timing não é o perfeito mas é o nosso e não há possibilidade de adiar sem perder tudo. Marcámos as nossas férias em família em julho e a ideia era irmos todos juntos logo que o João tivesse pudesse ter férias. E investimos 1 mês, dos 3 fora de casa, nisto.
Não era previsto que a minha mãe tivesse no hospital. Não era previsto que fosse tão difícil ir para longe, era suposto ser quase só fácil. Mas a vida é assim e por muito que martele as ideias continua a fazer sentido irmos. Já passamos por todas as fases, já tivemos tudo dado como perdido e agora há pouco tempo voltou a fazer sentido largar tudo uns dias e ir.
O processo da minha mãe dura pelo menos mais dois meses e, por muito que queira, nada do que eu possa fazer pode reduzir o que está a passar. Nem ficar. Ela ficaria fula se lhe dissesse que não ia e eu ficaria sem duvidar se as melhoras dela dependessem de mim.
E depois há nós e o bem que nos faz ir. O João tem trabalhado que nem um maluco e precisa de parar, os miúdos precisam de atenção e eu preciso dumas mini férias. Sobreviviriamos sem ter nada disto mas assim temos mais energia para os desafios presentes e futuros.
Gosto de me lembrar do que pensava quando não era comigo, a distância às vezes traz a perspectiva que nos falta no momento. A minha perspectiva de agora era não sair daqui, nem da porta do hospital mas depois é claro que temos de pensar a coisa integrada. E quando a história não era minha eu dizia a mim própria que na vida não ia pôr as necessidades dos meus sempre atrás das dos outros (ainda que a minha mãe seja minha e também outros). É importante não esquecer os meus 5 e nós os 6. Ir é a melhor opção para nós os 6. Voarmos juntos vai fazer-nos bem.
Vão ser 10 dias do outro lado do mundo. 10 dias na Tailândia [quase] só nossos.
Krabi, não serás só paraisos mas estamos à espera que sejas top: quem tem as melhores dicas para nós dar?
A foto de família fica para a viagem.
O timing não é o perfeito mas é o nosso e não há possibilidade de adiar sem perder tudo. Marcámos as nossas férias em família em julho e a ideia era irmos todos juntos logo que o João tivesse pudesse ter férias. E investimos 1 mês, dos 3 fora de casa, nisto.
Não era previsto que a minha mãe tivesse no hospital. Não era previsto que fosse tão difícil ir para longe, era suposto ser quase só fácil. Mas a vida é assim e por muito que martele as ideias continua a fazer sentido irmos. Já passamos por todas as fases, já tivemos tudo dado como perdido e agora há pouco tempo voltou a fazer sentido largar tudo uns dias e ir.
O processo da minha mãe dura pelo menos mais dois meses e, por muito que queira, nada do que eu possa fazer pode reduzir o que está a passar. Nem ficar. Ela ficaria fula se lhe dissesse que não ia e eu ficaria sem duvidar se as melhoras dela dependessem de mim.
E depois há nós e o bem que nos faz ir. O João tem trabalhado que nem um maluco e precisa de parar, os miúdos precisam de atenção e eu preciso dumas mini férias. Sobreviviriamos sem ter nada disto mas assim temos mais energia para os desafios presentes e futuros.
Gosto de me lembrar do que pensava quando não era comigo, a distância às vezes traz a perspectiva que nos falta no momento. A minha perspectiva de agora era não sair daqui, nem da porta do hospital mas depois é claro que temos de pensar a coisa integrada. E quando a história não era minha eu dizia a mim própria que na vida não ia pôr as necessidades dos meus sempre atrás das dos outros (ainda que a minha mãe seja minha e também outros). É importante não esquecer os meus 5 e nós os 6. Ir é a melhor opção para nós os 6. Voarmos juntos vai fazer-nos bem.
Vão ser 10 dias do outro lado do mundo. 10 dias na Tailândia [quase] só nossos.
Krabi, não serás só paraisos mas estamos à espera que sejas top: quem tem as melhores dicas para nós dar?
Boas férias para vós os 6! Parar faz milagres...aproveitem bem! Beijinhos
ResponderEliminaruma das minhas irmãs teve cancro da mama no ano passado, e eu tinha há meses uma viagem marcada para o verão, de um mês. um mês muito longe! e também pensei tudo o que pensas, também ponderei, também me custou... mas fui. e foi dos melhores meses da minha vida. e fui falando com ela, e partilhando fotografias, histórias, pessoas... e ela viajou um bocadinho comigo também. vai ser bom para todos, incluindo a tua mãe :) boa viagem!
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