férias de Natal, time to stop. dias maravilhosos

 foram dias maravilhosos.

fomos aos trampolins, fomos ver as cabras do tio zé, tirar leite e pegar ao colo. fomos a todos os parques de monsanto e quando deu comemos hamburguers com batatas. tivemos com imensos amigos, tivemos tempo. fomos a todo o lado e ficámos em casa. foi bom ver com tempo cada um, sem ser no meio de tudo. tentar nao esquecer a importância disso, a importancia de ter tempo para ver só tudo o que vamos sendo.

o zé tem crescido demais. tem expressões super cómicas que saem no contexto certo como quando alguma coisa insólita acontece e ele diz em desabafo "enfim...". tá mais respondão, às vezes demais. com os crescidos precisa de respeitar melhor a autoriadade, com as crianças está fixe, dá-lhes um aperto na altura certa e pede desculpa quando percebe que foi longe demais. continua apaixonado pela sua luisa molais, diz que lhe vai por um anel e dar beijinhos na boca. espero que dê milhares um dia. passámos lá no Natal a cantar uma serenata do Panda para que aprendam que no amor e amizade nao há vergonhas.

manel teve muitas, como tem de várias coisas alias, é parecido com pai. mas sei sei adora uma boa loucura. outro muito crescido destes dias. começamos o mês de isolamento+férias com o adolescente a embirrar com os manos, acabamos com todos aos abraços e a ajudarem-se demais. O manel segue com o seu relógio smart que não tem formato de telefone porque a mãe nao quer grandes ecrãs, nem playstations embora saiba a mãe que o mundo a acha louca. o pai concorda muitas vezes, principalmente quando os vê montar bancas de limonada, fazer teleféricos entre árvores ou ppts de negócios futuros que fazem em sociedade de irmãos. um dia vou cumprir-lhe o sonho de uma consola, para já queria só dar-te o sonho de poderes fazer coisas que se não fizeres agora dificilmente farás mais 
à frente, e contamina desde logo os manos. não teve notas excelentes e está bem mais preguiçoso. arrancar umas páginas de leitura para não dar os erros da mãe parece um suplicio mas lá chegamos com alguma pouca paciência. disse outro dia que eu gritava muito, reconheço que tenho gritado uma beca com a adolescência, não me reconheço como gritante mas há que reconhecer que se ele diz acontece mais do que devia.

o xavi continua com a sua magia inexplicável. apaixona todos e não se apaixona por ninguém, diz que não quer namoradas. quer um dia morar sozinho e receber quem ele bem quiser. é um homem livre aha. cada vez mais espiritual não há duvida que já vai atrasado para a catequese. noutro dia entre a praia grande e lisboa adormeceu e acordou minutos depois a perguntar se era possível dar um abraço a Deus, raios não sei de onde tira tantos pensamentos maiores que ele. tem uma energia sem fim que faz com que não ande: salte. e lá vai ele saltitando entre as brincadeiras dos irmão. não me parece grande espingarda no que toca a estudos mas já revela uma mão incrível para o pincel, teremos artista?

martim amado continua o eterno bebé ainda que com outro mais mini cá em casa. continua a invadir a nossa cama todas as noites e a exigir dormir enrolado no nosso abraço. alterna entra pai e mãe e volta a agarrar com mais força sempre que me levanto para dar leite ao mini. largou a chucha e o biberon com o Pai Natal mas sem grande convicção, aceitou porque eu mãe achei que era mimo demais. em casa só faz xixi e cocó na casa de banho quando quer e goza bem o facto de saber que nós aceitamos quase tudo do nosso bebé. cada vez mais independente mudou hoje para a escola dos manos, saltou da cama cheio de vontade acima de tudo porque sabia que na mochila mandava bolachas de chocolate deliciosas como ele. cortei-lhe o cabelo e quando vi que os caracóis quase se iam embora parei a meio, ficou um patego mas nao me importo. não estou preparada para largar os caracois loiros do meu baby pequenino.

outra coisa maravilhosa destas férias foi esta tanto tempo com a minha tanica querida que teve connosco tantos dias em tantos programas. ela e seu banardo que adoramos, é maravilhoso ver que moram noutra casa mas encaixam ainda em tudo na nossa. programas só nossos de miúdas, programas só deles de jogos de mesa e tantos dela com os miúdos a pintar tudo e um par de botas. as coisas fluem e gosto de a ver feliz assim.

todos e cada um pegam e levam um bocadinho ao baby que temos acolhido e sobre o qual não me vou alongar. com tantos não deixa de ocupar um lugar muito especial entre nós e já ninguém passa sem deixar um bocadinho de riso dobrado o rei das pregas.

foram estes os nossos dias. joão com trabalho novo e todo esse ajuste, nós os outros tivemos só a curtir sem pensar muito no que esperava o resto do mundo. escrever neste diário que espero um dia reler


dois sofás, mantas, pijamas e todos eles ali refastelados


martim de caracois farfalhudos para assinalar a fase em que eu recusava a ficar sem caracois

ter amigos faz sempre parte de todos os dias perfeitos. ver o por do sol no mar marca ainda mais pontos




zé maria a pegar ao colo numa cabra quase do tamanho dele

chafurdar na lama dos dois miudos

zé e cabra num date

xavi de cuecas mesmo antes de mergulhar em dezembro na piscina

os cinco ao colo uns dos outros, de amarelo em casa do avô tonas

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