Turbilhão interno
vivo uma fase de turbilhão interno acho. numa vida que enchi de tarefas sinto que no tempo que parece não existir me estou a perder em imensos dilemas existenciais, se calhar importantes, se calhar mais do que banais. Parece que levo tudo à última das consequências de coerência e tolerância zero ao meu erro. disfarço um bocado com dinamismo e com o milhão de histórias que me passam pelo coração. não acho que seja depressão, sinto-me muito agradecida e feliz com a vida que temos, mais ainda agora consolidada em avó. mas talvez seja um balanço de meio de vida ou a tal crise dos 40 em que revês com algum detalhe todos os campos da vida passada, presente e futura à exaustão, à procura de perceber se o caminho que estamos a fazer é para continuar ou precisaremos de ajustar. à medida que vão chegando as primeiras conclusões, conclui-se o obvio das banalidades que vês acontecer em todo o lado à nossa volta na vida. Percebo melhor que quando abrimos o coração aos outros multiplicamos as possib